10/26/2005

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A R R A N Q U E









Reflexão sobre dois momentos de acção, e as possibilidade de criar um espaço de dinâmica de participação e intervenção artística. Um mais a modo de mostra individual trabalhada segundo processos e propostas individuais e outro como desafio colectivo à intervenção, num contexto quotidiano.

No primeiro dia, dia 2 de Novembro, no espaço do Ginjal ás 20h, mostra de performances/ acções, espaço de alguma visibilidade para estas propostas, que acolhe um tempo de observação e contemplação do outro à partida mais total...onde se pode apelar ao movimento (movimentos operados interiormente, as mudanças ou deslocações do pensamento da percepção, tanto de quem faz como de quem observa), destabilizar uma relação de passividade para com a experiência alheia...
No segundo dia, dia 3 de Novembro ao meio dia (encontro marcado no espaço do Ginjal) propõe-se um desafio, uma proposta discutida entre todos os interessados, para ser trabalhada em conjunto num restaurante chinês. Trocamos ideias enquanto almoçamos, para uma intervenção instantânea ali, ou não!
...A proposta de explorar o sítio e a situação já como aprendizagem e acção criativa, a observação/sugestão do ambiente, materializada com reflexões trocadas entre nós, pode possibilitar a tempo real um conhecimento instantâneo, das ideias anteriores reflectidas nos actos, assim poderão acontecer acções ligadas umas ás outras, que conformam um processo de descoberta. E talvez neste processo a percepção seja menos totalitária e controlado por cada um, mas mais fragmentada, operando a um nível mais subtil ou invisível, confuso e susceptível ao exterior...
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A R R A N Q U E dia 2 ás 20h e 3 ás 12h, de Nov.





encontro de performance e intervenção artística
Rua Cais do Ginjal, nº53, 2800 Cacilhas, Almada.

Participantes:
Bernardo Rodrigues, Pedro Veloso, Fernando Aguiar, Nuno Oliveira, Grupo Mandrágora, André Pimenta, Margarida Chambel (Portugal); Kátia Mora (México); Francis O’Shaughness, Émilie Huot (Canadá); Kaja Avbersek e Mateja Perosa (Eslovénia).
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apresentação

.....................................................................................................Reflectir sobre a participação, a autoria, a interacção ou relação, as possibilidades de acção artística como experiência desalianante, directa.

e convite à participação neste espaço de trabalho Accionoteca.
-projecto em construção... estamos preocupados em procurar e propor um espaço de vitalidade, de experiências directas, nos acontecimentos e eventos que pensamos. Não pelo cultivo do anonimato ou do trabalho colectivo (só ás vezes), mas por questionar activamente uma autoria centralizada, inflacionada, controladora e auto-reguladora também. Uma procura de lugares de expressão, híbridos. Ainda não identificado. E com o problema de “La muza tiene mi teléfono pero yo no tengo el suyo”Filliou....
Guida Chambel

activar, agarrar, lembrar, tocar e ter, posicionamentos face à cultura, tomar a cultura para que esta se faça em acção, acção sobre as ideias que se contemplam ou se criam... interessa-nos.
.a abertura que as práticas artísticas contemporâneas proporcionam, onde se hibridizam formas de representação: gráfica, de registo mecânico, modular, sonoro, instalativo, trabalho de corpo ou mesmo o uso alérgico da representação na performance (a performance foge das formas pré-organizadas da representação mas usa-se delas)... interessa-nos.
.também que este espaço de trabalho não se torne hermético, e que possa agir sobre esta realidade; que cruamente etc..................................etc e etc e etc e sobre etc poderemos trocar ideias..............aceitamos propostas de trabalho sobre etc em cpnintape@yahoo.com.
Nuno Oliveira